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À serviço da vida

Lc 7, 11-17 e Campanha Fraternidade

Autoras: Cecília Pellegrini e Vera Pastrello

Cenário: Um cenário de fantoches num plano alto do palco. 2 fantoches simbolizando 2 continentes: Africano e Europeu. Na frente do teatro de fantoches haverá uma cadeira.

Personagens: Amazônia, um animal, uma flor, Mãe Terra, 2 manipuladores dos fantoches para África e Europa-Itália e 3 crianças.

[Em cena, a Amazônia, muito doente, estará sentada na cadeira e um cobertor por cima e aparelho de nebulizador ligado. Embaixo do cobertor haverá um animal e uma flor = crianças fantasiadas. A Amazonia tosse várias vezes. A Mãe Terra entra com uma bacia pequena e panos, para fazer compressa.]

MÃE TERRA [aflita, fala com a plateia]: - Minha nossa, minha filhinha está cada dia pior! Amazônia, a mamãe vai fazer umas compressas e você verá, a febre irá abaixar.

AMAZÔNIA: - Está doendo muito, mamãe!

MÃE TERRA [abraça a filha]: - Eu sei filhinha, eu sei. Aguenta firme [telefone toca]. - Espera um pouquinho [desliga o nebulizador], a mamãe já volta [a mãe vai atender] – alô!

AFRICA: - oi mãe terra, aqui é sua filha África.

MÃE TERRA: - Oi filhinha, eu adoro esse continente tão cheio de animais selvagens. Que saudades!

AFRICA: - Ah mãe, mas já não é tão bonito assim,

MÃE TERRA: - Porque minha filha, o que está acontecendo aí?

AFRICA: - Muita coisa ruim, mãe. Os elefantes da savana estão cada vez mais sendo mortos,

MÃE TERRA: - Ah esses meus filhos homens que estão cada vez mais gananciosos. Preferem acabar com os elefantes só pra ter o seu marfim.

ÁFRICA [ansiosa querendo contar mais coisas] - É mãe, os homens com toda essa tecnologia moderna, ao invés de criar mais vida, estão destruindo a natureza. Você sabe que as girafas têm que caminhar muitos quilómetros para encontrar árvores para se alimentar?

MÃE TERRA: - Filhinha, bem que tive um pressentimento. Uma forte dor de cabeça.

AFRICA: - Vem pra cá mãe. Estar com você me fará tanto bem. Preciso do seu colinho.

MÃE TERRA: - Querida, bem que eu queria, mas a Amazônia está muito, mas muito doente.

AFRICA: - Doente?

MÃE TERRA: - Sim, ela está nas últimas... [fala baixo – chora.]

AFRICA: - Nossa mãe faz tempo que eu sei que ela está mal, mas não pensei que fosse tão sério.

MÃE TERRA: - Pois é, filhinha, mas é estado terminal, mesmo.

AFRICA: - Força, mãezinha. Cuide bem dela, ta? Beijos.

MÃE TERRA: - Fique em paz, querida. Mande sempre notícias [despedem-se.]

AMAZÔNIA: - Quem era, mamãe?

MÃE [enxugando as lágrimas e se recompondo]: - Sua irmã África, te mandou um beijo.

AMAZÔNIA [começa a sentir náuseas]: - Ai, ai, acho que vou vomitar.

[Som – sai um bichinho que estava debaixo do cobertor. Ele cambaleia e cai no chão morto.]

MÃE TERRA: - Ai, ai, que sofrimento, a fauna está morrendo [corre em direção à Amazônia] - Filha, tenha calma, meu bem. Vamos medir a febre.

[Toca o telefone e a Mãe Terra vai atender.]

MÃE TERRA: - Alô.

ITALIA: - Mama querida, como vai bela?

MÃE TERRA: - Itália, filhinha, há quanto tempo!

ITALIA: - O que se passa? Eu conheço bem a senhora e sua voz está triste.

MÃE TERRA [chora]: - A Amazônia está nas últimas. Agora mesmo acabou de ter mais uma crise de dor. Os animais continuam morrendo, as árvores sendo derrubadas...

ITALIA: - Aqui na Europa não temos essa natureza exuberante, essa floresta maravilhosa. Se a minha irmãzinha Amazônia morrer, o que será de todos nós?

MÃE TERRA: - É filha, eu sei que vocês aí da Europa estão sofrendo muito com a mudança do clima.

ITALIA: - Mama mia, aqui está faltando água, as geleiras estão derretendo, a temperatura está aumentando.

MÃE TERRA: - Calma filha, calma! [olhando para a plateia) - Sabe, quando meus filhos sofrem, eu sofro também. Já não sou mais a mesma. Há tempos também estou doente.

ITALIA: - É mama, parece que os homens não estão sendo inteligentes, não é? Mas, força, mama mia. Bacci, bacci. Beijos para ti e para a Amazônia [despedem-se].

[Som a Amazônia tosse várias vezes, sai uma flor debaixo do cobertor, com galhos secos.]

MÃE TERRA: - Minha nossa, agora é a flora que está se acabando.

[A Amazônia sai da cadeira, cambaleia e cai no chão. Toca-se um sino. A Amazônia morre.]

MÃE TERRA [chorando]: - Amazônia, filhinha.filhinha. Fala comigo! [grita]: - Amazôniaaaaaaaa [chora].

[Entra em cena, 3 crianças, toda de branco.]

MÃE TERRA: - Crianças, por favor, me ajudem. A minha filhinha está morta! [choro.]

CRIANÇAS: - Não chore!

[As crianças se aproximam, tocam a Amazônia e dizem:]

CRIANÇA 1: - Somos os guardiões da natureza!

CRIANÇA 2: - Amazônia, precisamos de você para chegarmos ao futuro.

CRIANÇA 3: - Sem você não haverá vida na Terra.

CRIANÇAS: - Levanta-te!

[Música – A Amazonia levanta. O bichinho e a flor também e todos se abraçam.]

MÃE TERRA: - Que bom que vocês perceberam que nós precisamos de seus cuidados.

AMAZONIA: - Cuidar do planeta. Esse é o melhor remédio.

MÃE TERRA: - A vida é um dom supremo que recebemos de Deus!

AMAZONIA: - Ele é o grande amigo da vida, do ser humano e de todos os viventes que Ele criou na natureza.

AFRICA [fala com a plateia]: - Crianças, então vamos cuidar do que Ele nos deu!

ITALIA [continua a falar com a plateia]: - Que tal vocês crianças se juntarem aos guardiões da natureza?

MAE TERRA: - Boa ideia Itália! Então pra começar, é preciso sempre lembrar...

TODOS: - Quem é guardião da natureza:

CRIANÇA 1: - Joga lixo no lixo.

CRIANÇA 2: - Toma banhos rápidos.

AFRICA: - Não deixa a luz do quarto acessa à toa

ITALIA: - Não arranca folha do caderno toda hora.

AMAZONIA: - Escolhe brinquedos com pouca embalagem.

CRIANÇA 3: - Não suja as praias.

BICHO: - Protege os animais.

FLOR: - Cuida das plantas

MAE TERRA: - Dessa forma estaremos...

TODOS: - À serviço da vida! Tchau!

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